Paparazzi – o narrador como uma câmera

 

Criar a impressão de neutralidade. Pensar na objetiva da câmera como um meio de registro da realidade. Partindo desses pressupostos, os alunos de Expressão Escrita II (turma 2011-2) foram convidados a escrever textos com pretensões de registro do mundo, não de um modo puramente mecânico, mas expondo imagens captadas como poemas, foto-poemas, poemas-texto. Cada flash seria uma fotografia; cada fotografia seria uma linha. Os escritores lançaram mão de seu lugar de formação – o cinema – para escrever histórias marcadas por enquadramentos, movimentos de câmera e formatos próximos ao roteiro. Os textos que inspiraram as produções foram poemas-reportagem de Manuel Bandeira, Rubem Fonseca, Guimarães Rosa e Jorge de Lima. Para ler a nova coletânea clique aqui.